Hoje mais que nunca ...
As pessoas falam. Muitas falam de mais. As pessoas falam como se fosse verdade. As pessoas prometem. As pessoas sonham.
As pessoas dizem-se honestas, verdadeiras, transparentes... de confiança. E rouba-nos a ingenuidade.
As pessoas dizem que dão a volta ao Mundo, que lutam pelo amor que (dizem) sentir... Que é até ao limite. Que se dão. Que se entregam de corpo e alma. Que sofrem. Que se magoam.
A verdade... a verdade é que na hora de passar das palavras aos actos... a maioria esquece-se de quem são...e a palavra cobardia ganha sentido...
Porque há pessoas assim...
segunda-feira, 30 de março de 2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
Adeus
Agora sim. Agora respiro fundo sem dor. Agora consigo sorrir sem sentir que algo me prende. Acabou. Consegui.
Deixei o passado no sítio dele, no passado. Livrei-me do peso de viver sem lembranças, sem recordações. E sobrevivi.
Hoje deixei todas as minhas angústias nas palavras que dei. Hoje deixei que a minha alma me limpasse o coração. Hoje deixei a dor e abracei o sorriso e a alegria com toda a minha força. Hoje consegui aquilo que já achava que fosse impossível.
Deixei o lugar onde eu já não estava e não sabia. Ficam as memórias. Foi uma história. Um princípio. Um fim. Acabou.
Agora ando mais leve. Sinto cada passo que dou e sei o que quero e qual o caminho. O meu coração fechou-se ao passado.
A minha alma corou-se e fiquei mais forte. Libertei-me para me voltar a encontrar. Hoje estou feliz.
O caminho é livre sem que ninguém tropece numa lembrança qualquer.
Adeus
Deixei o passado no sítio dele, no passado. Livrei-me do peso de viver sem lembranças, sem recordações. E sobrevivi.
Hoje deixei todas as minhas angústias nas palavras que dei. Hoje deixei que a minha alma me limpasse o coração. Hoje deixei a dor e abracei o sorriso e a alegria com toda a minha força. Hoje consegui aquilo que já achava que fosse impossível.
Deixei o lugar onde eu já não estava e não sabia. Ficam as memórias. Foi uma história. Um princípio. Um fim. Acabou.
Agora ando mais leve. Sinto cada passo que dou e sei o que quero e qual o caminho. O meu coração fechou-se ao passado.
A minha alma corou-se e fiquei mais forte. Libertei-me para me voltar a encontrar. Hoje estou feliz.
O caminho é livre sem que ninguém tropece numa lembrança qualquer.
Adeus
quarta-feira, 11 de março de 2015
Só fachada
Escondemos o que sentimos para não sofrer e, sofremos na mesma.
Já não escondo nada. Digo tudo o que sinto e penso. Sofro na mesma mas não deixo de o fazer. Pelo menos não sofro em silêncio, aquele silêncio manipulador que acha que nos dá algum poder.
E é tão fácil libertar-nos e libertar os outros. Sem esconder e abrindo o coração, dando a possibilidade de escolha… E, pelo contrário, não é um sinal de fraqueza, é sinal de consciência, de respeito… A sinceridade assusta porque nos torna vulneráveis, presas fáceis… Deixa de haver a névoa que nos protege… Mas para o resto do Mundo é libertadora porque afasta todas as dúvidas, questões e cenários imaginários. Dói? Claro que muitas vezes faz doer… Mas a incerteza também dói!
Queremos amar e ser amados na mesma intensidade. Nada mais fácil de entender. E mesmo assim tudo gira por aqui… Medos, dores que nos congelam e nos transformam… Mas devia ser fácil… Não são precisos poemas, palavras difíceis, momentos mágicos, basta a honestidade de um “gosto de ti hoje e sempre” para dar a liberdade a quem tem dúvidas. Mas acha-se que se perde poder… Que se enfraquece… Enfim…perda de tempo!
A insegurança passa a ser uma arma de controlo. E, vai haver um segundo em que tudo muda e deixa de haver tempo…
Custa um minuto dizer tudo o que sentimos de coração aberto e custa uma vida inteira controlar os nossos impulsos e gerir as emoções e os sentimentos com medo da dor… até percebermos que perdemos tudo!
Já não escondo nada. Digo tudo o que sinto e penso. Sofro na mesma mas não deixo de o fazer. Pelo menos não sofro em silêncio, aquele silêncio manipulador que acha que nos dá algum poder.
E é tão fácil libertar-nos e libertar os outros. Sem esconder e abrindo o coração, dando a possibilidade de escolha… E, pelo contrário, não é um sinal de fraqueza, é sinal de consciência, de respeito… A sinceridade assusta porque nos torna vulneráveis, presas fáceis… Deixa de haver a névoa que nos protege… Mas para o resto do Mundo é libertadora porque afasta todas as dúvidas, questões e cenários imaginários. Dói? Claro que muitas vezes faz doer… Mas a incerteza também dói!
Queremos amar e ser amados na mesma intensidade. Nada mais fácil de entender. E mesmo assim tudo gira por aqui… Medos, dores que nos congelam e nos transformam… Mas devia ser fácil… Não são precisos poemas, palavras difíceis, momentos mágicos, basta a honestidade de um “gosto de ti hoje e sempre” para dar a liberdade a quem tem dúvidas. Mas acha-se que se perde poder… Que se enfraquece… Enfim…perda de tempo!
A insegurança passa a ser uma arma de controlo. E, vai haver um segundo em que tudo muda e deixa de haver tempo…
Custa um minuto dizer tudo o que sentimos de coração aberto e custa uma vida inteira controlar os nossos impulsos e gerir as emoções e os sentimentos com medo da dor… até percebermos que perdemos tudo!
segunda-feira, 9 de março de 2015
Impaciente
Tenho um problema em saber lidar com a espera. Não sei esperar. Sou impaciente por natureza. A minha vontade no querer é para ontem. É tudo para já. Agora.
Nunca soube o que é esperar. Sou eu que decido os meus passos e não dou tempo a que a vida decida por mim.
Ás vezes nem sempre decisões reflectidas e pensadas, mas rápidas!
A vida encarregou -se de me ensinar que não é preciso correr. Que não há mal na calma. Na espera. Que a velocidade com que as coisas entram na nossa vida é quase igual a velocidade com que saem.
Que o que fica é o que se conquista com tempo, com calma, com paciência. Que só com tempo aprendemos, construímos, conhecemos.
É na calma e na tranquilidade dos momentos que estes se saboreiam... Que nas pequenas coisas encontramos o equilíbrio, que por vezes deixamos escapar na correria da impaciência ....
Hoje aprendo a cada dia a ser mais ponderada. Hoje aprendi que o que vem tem hora marcada. Se não vem é porque não era a hora. Que o tempo não corre à velocidade do meu relógio!
Hoje sei que não preciso de esperar que o tempo passe mas não tenho que o apressar...
O tempo tem o seu tempo...
Nunca soube o que é esperar. Sou eu que decido os meus passos e não dou tempo a que a vida decida por mim.
Ás vezes nem sempre decisões reflectidas e pensadas, mas rápidas!
A vida encarregou -se de me ensinar que não é preciso correr. Que não há mal na calma. Na espera. Que a velocidade com que as coisas entram na nossa vida é quase igual a velocidade com que saem.
Que o que fica é o que se conquista com tempo, com calma, com paciência. Que só com tempo aprendemos, construímos, conhecemos.
É na calma e na tranquilidade dos momentos que estes se saboreiam... Que nas pequenas coisas encontramos o equilíbrio, que por vezes deixamos escapar na correria da impaciência ....
Hoje aprendo a cada dia a ser mais ponderada. Hoje aprendi que o que vem tem hora marcada. Se não vem é porque não era a hora. Que o tempo não corre à velocidade do meu relógio!
Hoje sei que não preciso de esperar que o tempo passe mas não tenho que o apressar...
O tempo tem o seu tempo...
domingo, 8 de março de 2015
Dia da Mulher
Dia 8 de Março!
Dia da Mulher!
Um dia igual aos outros onde a palavra Mulher só serve para sabe agir como tal!
Um dia igual aos outros em que não devemos deixar de pensar em quem somos!
Um dia igual aos outros... Da mãe, da filha, da amiga, da namorada, da amante, da companheira, da dona de casa, da profissional...todas juntas e todas separadas...
Um dia igual aos outros em que ser Mulher é um orgulho!!!
Dia da Mulher!
Um dia igual aos outros onde a palavra Mulher só serve para sabe agir como tal!
Um dia igual aos outros em que não devemos deixar de pensar em quem somos!
Um dia igual aos outros... Da mãe, da filha, da amiga, da namorada, da amante, da companheira, da dona de casa, da profissional...todas juntas e todas separadas...
Um dia igual aos outros em que ser Mulher é um orgulho!!!
sábado, 7 de março de 2015
Duas
Sou duas numa. Sou a miúda e a mulher. Sou a que brinca descalça, que faz disparates. Que chora porque cai. Que faz birra por chocolate. Que só quer brincar com a vida.
E a outra que luta contra todos e contra todos pelo que quer. Crescida. Determinada. De maquilhagem. Sensata, às vezes!
São as duas que me fazem a mim. Não sei ser uma sem a outra.
Não me confundas!
E a outra que luta contra todos e contra todos pelo que quer. Crescida. Determinada. De maquilhagem. Sensata, às vezes!
São as duas que me fazem a mim. Não sei ser uma sem a outra.
Não me confundas!
terça-feira, 3 de março de 2015
Olhar para dentro
Hoje percebi! Hoje eu sei que o meu grito foi mudo e que as minhas palavras foram silenciosas. Hoje eu sei que o que ouvi foram as palavras que queria ouvir e não aquelas que me foram ditas. Hoje dei conta de tudo e de nada. Do nada em que construí o meu sonho e de tudo o que perdi nesta viagem...
A força que tenho e que dediquei a tentar que o sonho resultasse, tenho que a aplicar a levantar as pedras e construir um castelo só meu sem sonhos e sem expectativas...
Fui embora e tu nem deste conta... Há tanto tempo que já não me tens e nem percebes! Quando me olhas não é a mim que me vês...é o que resta de mim. Eu já não sou o que fui e nem sei se voltarei a ser... Queria muito. A minha vontade de deixar de existir, para não sentir nada, aumenta a cada suspiro... Fico revoltada comigo própria por suspirar pelo último suspiro. Espero que não seja a minha verdadeira vontade de morrer que me assombra os pensamentos e os meus sonhos...
Tenho a esperança mórbida que seja apenas a minha vontade de mudar, de querer que algo me transforme. Penso que só quando realmente eu já não estiver aqui fisicamente, vais perceber o que te tenho dito toda a minha vida... Vou lamentar o que não fizemos e o que podíamos ter feito... O que nunca te disse e o que não te pude repetir... O que vivi e o que não voltei a viver... O que sofri... E o que não sofri!!! Vais perceber que no fio da navalha a verdade estava lá. Vais perceber que não havia mais tempo nem mais agora do que aquele momento que deixamos passar... Vais perceber que eu sempre soube... Que mesmo fingindo não sabendo nada, eu sabia... Sabia tudo e deixava que me culpasses... Deixava que a resposta fosse a minha culpa. E dói…
Mas sabes, o que realmente me faz calar o meu silêncio é sentir que nada disto existe e que nem hoje nem nunca vais perceber os detalhes dos detalhes, os silêncios mudos e os gritos estridentes de um olhar, de um toque, de um gesto, tão singular e tão invisível que, uma pessoa como tu não poderia ver. E não viste. Eu tento acreditar que dei sempre explicações e justificações para essa tua falta de visão quando, na verdade era eu que não queria ver! Quando vi, continuei a não querer ver e dei por mim a sabotar-me a mim própria e aos pensamentos de forma que não fosse possível errares. Acredita que mesmo assim não foi fácil. Tu ganhavas sempre...e ganhaste no final!
Hoje percebi. Hoje não sei como vai ser o dia de amanha mas, sei que aqui fica o que te podia ter dito ou o que podias ter percebido sem que tivesse que haver um fim. Hoje fica aqui a minha tolerância á dor. Hoje já não existes.
Hoje fazes parte do passado. Eu sei disso e tu não.
A força que tenho e que dediquei a tentar que o sonho resultasse, tenho que a aplicar a levantar as pedras e construir um castelo só meu sem sonhos e sem expectativas...
Fui embora e tu nem deste conta... Há tanto tempo que já não me tens e nem percebes! Quando me olhas não é a mim que me vês...é o que resta de mim. Eu já não sou o que fui e nem sei se voltarei a ser... Queria muito. A minha vontade de deixar de existir, para não sentir nada, aumenta a cada suspiro... Fico revoltada comigo própria por suspirar pelo último suspiro. Espero que não seja a minha verdadeira vontade de morrer que me assombra os pensamentos e os meus sonhos...
Tenho a esperança mórbida que seja apenas a minha vontade de mudar, de querer que algo me transforme. Penso que só quando realmente eu já não estiver aqui fisicamente, vais perceber o que te tenho dito toda a minha vida... Vou lamentar o que não fizemos e o que podíamos ter feito... O que nunca te disse e o que não te pude repetir... O que vivi e o que não voltei a viver... O que sofri... E o que não sofri!!! Vais perceber que no fio da navalha a verdade estava lá. Vais perceber que não havia mais tempo nem mais agora do que aquele momento que deixamos passar... Vais perceber que eu sempre soube... Que mesmo fingindo não sabendo nada, eu sabia... Sabia tudo e deixava que me culpasses... Deixava que a resposta fosse a minha culpa. E dói…
Mas sabes, o que realmente me faz calar o meu silêncio é sentir que nada disto existe e que nem hoje nem nunca vais perceber os detalhes dos detalhes, os silêncios mudos e os gritos estridentes de um olhar, de um toque, de um gesto, tão singular e tão invisível que, uma pessoa como tu não poderia ver. E não viste. Eu tento acreditar que dei sempre explicações e justificações para essa tua falta de visão quando, na verdade era eu que não queria ver! Quando vi, continuei a não querer ver e dei por mim a sabotar-me a mim própria e aos pensamentos de forma que não fosse possível errares. Acredita que mesmo assim não foi fácil. Tu ganhavas sempre...e ganhaste no final!
Hoje percebi. Hoje não sei como vai ser o dia de amanha mas, sei que aqui fica o que te podia ter dito ou o que podias ter percebido sem que tivesse que haver um fim. Hoje fica aqui a minha tolerância á dor. Hoje já não existes.
Hoje fazes parte do passado. Eu sei disso e tu não.
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