terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sou igual às outras

Sou uma mulher igual às outras. 

Gosto de ser mulher. Gosto de ser mãe. Gosto de me sentir amada e gosto de ser mimada.
Hoje sou uma mulher bem resolvida. Tenho desejos e sou ainda uma menina cheia de sonhos. 

Cometi alguns erros, uns por impulso, outros por imaturidades, outros sem razão. Arrependo-me de algumas coisas mas vivo bem com isso. Devo alguns pedidos de desculpa que sei que ainda farei.

Sou impulsiva. Antes de pensar já disse, já fiz… Não deixo nada preso em mim. Tenho o coração muito perto da boca.

Sou uma mulher de extremos. Gosto de não sentir vontade de me sufocar, de me prender... E sou assim e pronto! Não gosto de fingir ser mais quieta, mais calma... Gosto da minha vontade de viver sem barreiras, sem medo de ser eu!

Digo o que quero e como quero. E sei quando erro e quando devo corrigir o meu erro.
Sou assim.

Sinto tudo e não sinto nada.

Amo e odeio com a mesma intensidade. Dou tudo e tiro tudo. Gosto de gostar e gosto de me dar. Gosto de partilhar.

Sou estupidamente violenta com as palavras quando me provocam sem razão.

Faço o que o meu coração diz. E às vezes erro. E volto atrás e começo de novo.

Cresço. Aprendo. Vivo intensamente.

Prefiro errar a ser eu, com a certeza de que posso acertar do que errar a ser uma pessoa diferente!

E acerto muitas vezes!

Aprendi a ser mulher. Aprendi a crescer por mim. Aprendi que errar faz parte, que só não erra quem não faz. Aprendi que as quedas fazem parte da vida. Que as marcas das quedas passam com o tempo.

Aprendi que a dor passa. A maquilhagem faz milagres e um banho faz magia.

Sou uma mulher que acredita em sorrisos que nos transformam. Acredito no amanha. Sou menina que acredita que todos temos borboletas na barriga.

Sei que a dor de amor cura-se.
Sou uma mulher que, apesar da idade madura, não sei nada da vida. Tenho tantas perguntas sem respostas e outras que mudaram ao longo da vida.

Sei que que a vida não tem manual e que é um livro sem resumo.

Ainda tenho um longo caminho pela frente. Mas hoje sei que sou muito mais forte do que pensava.

Aprendi que tenho que ser mais tolerante com as pessoas. Que há pessoas que não sabem lidar comigo e que não faz de mim má pessoa. Não podemos agradar a todos.

Sou a menina que ainda sonha. Que luta pelos sonhos…

Sou a mulher que aprendi a me perdoar…

Não me escondo atrás de nenhuma imagem, nem daquilo que gostariam que eu fosse...

Não vivo a vida pelos olhos dos outros!!

Sou uma mulher vaidosa, uma mulher que luta. Que chora quando perde, que chora quando se magoa.

Sou de brigas. E sou de birras. Gosto de provocar e gosto de ser diferente. Não gosto que me digam o que fazer.

Sou justa. Sou a melhor amiga. Sou uma mulher correcta e uma miúda irrequieta.

Sofri e fiz sofrer. Amei e fui amada. Cresci e aprendi que às vezes escolhemos pessoas para estar perto que não nos fazem bem. Percebi que não posso ganhar sempre. Que nem sempre ganhar é o melhor para mim.

Entendi que não posso mudar a cabeça de ninguém. Sei que não posso mudar o que sou. Que há batalhas que não são para ser ganhas.

Não sou melhor que ninguém. Sou só eu, quando estou certa e quando erro.

Sou uma mulher decidida e uma menina apaixonada.

Sou humana. Sou igual a tantas outras mulheres. Tenho medos, tenho sonhos, tenho desejos, tenho saudades… sofro quando perco e sorrio quando ganho… e choro só porque sim.

Sou assim…



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