terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sozinha...

Fico sozinha. Colo na televisão e tento ocupar a minha cabeça. Devoro uma caixa de chocolates enquanto espero que o telefone toque. Vejo uma, duas, três vezes se está com som. Aumento o volume. Podia tocar. Hoje podia tocar. E toca. Mas é uma amiga que despacho para não ter o telefone ocupado. Quem mais podia ser? O amor não tem hora marcada, não é bruxo. Às vezes tem momentos errados, horas impróprias, tempos que não se cruzam. Outras vezes demora, chega sempre tarde, pesado… Nunca acerta.

Estás tão focada no que que queres que, às vezes, ignoras o que está a tua volta, onde está alguém focado em ti. Porra! Agora que olho para ti porque não olhas para mim? Porque olha para mim quem eu não estou a ver?

E tu podes aparecer quando eu não estiver á espera. Podes estar em qualquer lado. Mas não estás aqui, agora.

Imprevisível. Não apareces quando eu te procuro. Não apareces numa desilusão, quando estou triste, quando me sinto sozinha… e porque sonho, sofro.


Que raiva!!! No fim, tudo passa…

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