sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O medo que paralisa


Quando as marcas ficam…

Há quem deixe o amor fugir por medo ou porque a razão tomou conta do coração. Deixam de lado a emoção e o que fica é só a saudade.


Ficam-se pelo limbo de quem dá o primeiro passo e depois aceitam a partida porque acham sempre que nada é definitivo.


Mas o tempo passa… As palavras ficam por dizer, os olhares não se cruzam e as mãos não se dão…


Sentir só não chega…


E leva-se para o resto da vida…


E fica-se à espera. À espera que um dia o outro quebre o silêncio.


Correr riscos faz parte da vida…


Abrir o coração é não perder a oportunidade de ser feliz!!!


Mas o tempo passa…


Ignora-se o sentimento. Enganamos o destino. Desprezamos a certeza do que nos faz mover.
O amor não é um mar calmo. O amor também tem marés vivas… e ondas!
Sem medo. Com coragem de enfrentar os riscos. Viver pela emoção.


Mas deixam que o medo tome conta e afastam-se pela insegurança, pelo desconhecido, pelo incerto… Ficam-se pelas recordações do que podia ter sido e não foi… Preenchem os vazios com pedaços de memórias que se perdem no tempo!


Ninguém espera a vida toda! Um dia deixa-se de esperar. 


Ficam as vírgulas e as reticências…


Por isso, quando uma lembrança te fizer disparar o coração, pensa se a tua felicidade não está a tua porta. E o medo de arriscar pode impedir-te de a abrir!


O tempo pode ser inimigo.

Não deixes longe quem faz a diferença dentro de ti.


Amar não é nem nunca vai ser racional!

Sentimentos que chegam depois de terem partido. 

Recordações que nos fazem brilhar os olhos.







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